Wednesday, July 26, 2006

A nova geração de softwares


Podemos abandonar (de acordo com a preferência de cada um) o Office?
Todos os arquivos de texto e planilhas podem ser gerados e armazenados na própria rede. O princípio é o mesmo do Gmail, ou seja, não é preciso "instalar" para utilizar os programas. Os editores de texto, planilhas e apresentações (substituindo também o Power Point) podem ser acessados via Internet. Qual a vantagem? Além da economia de espaço na máquina é possível acessar seus documentos de qualquer computador ligado a Internet a partir do sistema operacional de sua preferência! Quer mais? É de graça!
Na minha opinião se trata de um avanço na democratização da utilização de softwares como o Word e Excel. Além disso, o PC pode representar uma "prisão" para o usuário e é essa sua maior fraqueza. Os desenvolvedores quando pensaram em oferecer programas e utilitários facilmente acessíveis de qualquer PC, permitiram um considerável avanço no combate à "ditadura" Office/Windows. Conhecidos como softwares virtuais, esses "programas" oferecem também um recurso seguro para o bom e velho "Backup".
Vale dizer que a nova tecnologia ( chamada AJAX - sigla para asynchronous JavaScript and XML) permite que os códigos do software sejam carregados em seu browser, produzindo "o efeito" de se estar usando este programa instalado no PC, sem demora, sem erros e sem novas consultas a servidores.


Alguém disse que a concorrência não é boa?


Os links para acessar:

Editor de texto:
www.writeboard.com

Gerenciador de planilhas:

www.numsum.com
www.irows.com

Erich Vale

Monday, July 17, 2006

economist.com

"Não podemos viver sem modelos econômicos grandes e ambiciosos. Mas nenhum de nós pode confiar inteiramente neles." Este é o artigo especial publicado no períódico the economist, 13 de julho, sobre o título: "Grandes Questões e Grandes Numeros".
Um resumo interessante do que se passa na cabeça dos formuladores de política econômica, acadêmicos e políticos quando o assunto é economia. Também um pouco das historinhas contadas nos bancos das escolas.

http://www.economist.com/business/displaystory.cfm?story_id=7159491
Special Report
Economic models - Jul 13th 2006
From The Economist print edition

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Thursday, July 13, 2006


“A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus.” (Platão)

Calculadora do Imposto


Quanto você paga de imposto? Acesse o link (ao lado) e descubra. Entre na luta pela transparência tributária.

Monday, July 10, 2006

"Parreira Burro" tem 13 letras...

Quotas Raciais, por que?


O outro lado das políticas de quotas raciais

Quarta-feira, 5 de Julho de 2006
por Claudio Shikida

Rosa Parks, falecida ano passado, era pouco conhecida no Brasil. Não me recordo de haver estudado bem a história dos EUA, uma ex-colônia como o Brasil, em minha estadia no ensino pré-universitário. Só fiquei sabendo de sua importância ao ler um pequeno texto de Thomas Sowell. Afinal, quem foi Rosa Parks?

Em 01 de Dezembro de 1955, nos EUA, Rosa Parks encontrava-se sentada em um ônibus do transporte público, quando o motorista exigiu que ela se levantasse para ceder o lugar a um passageiro branco. Ela se recusou e seu gesto foi um símbolo do início da reação norte-americana contra o racismo que existia, principalmente, no sul do país. Sowell nos lembra que transporte público era coisa recente no país, uma invenção do governo no final do século XIX. Mais ainda, na mesma época, os negros perderam seu direito ao voto:

Between 1890 and 1910, many state governments prevented most blacks from voting by various techniques, such as poll taxes and literacy tests. (These could be waived for whites due to grandfather
clauses
. It is estimated that of 181,000 African-American males of voting age in Alabama in 1900, only 3,000 were registered to vote. http://en.wikipedia.org/wiki/Jim_Crow_law

Apesar da ação governamental racista, muitos donos de empresas de transporte protestaram contra a segregação nos ônibus. Lembra-nos Sowell que não havia apenas motivos altruístas para este empenho, mas sim o desejo de obter lucros. Como disse Adam Smith, a prosperidade social é gerada de forma eficiente
pelo desejo de lucro.

Isto não quer dizer que o setor privado seja sempre marcado pela presença de pessoas não-racistas. E nem que o setor público seja ocupado apenas por tais pessoas. O ponto importante é que a discriminação racial, se levada ao mercado político, causa danos maiores à sociedade do que se permanece apenas nas preferências individuais dos racistas. Por que? Porque o racismo, no setor privado, pode gerar menores lucros: deixo de empregar pessoas negras porque sou racista, independente de sua produtividade. Já se a discriminação é feita lei, toda a sociedade deve se conformar a ela, o que potencialmente gera mais conflito e violência. No Brasil, a história mostra que a intervenção do Estado na vida das pessoas não foi diferente: o tráfico de escravos foi aprovado e abençoado pelo governo imperial durante anos. Note bem, não é que a escravidão não possa ser lucrativa ou mesmo melhorar as condições materiais dos escravos, o argumento é que uma lei discriminatória impõe a discriminação independente das condições materiais da sociedade o que, independente de qualquer outra coisa, é moralmente repugnante (para um liberal, claro).

Em anos recentes, diversas universidades ou faculdades privadas surgiram no Brasil, o que certamente melhorou o acesso de brancos e não-brancos ao ensino superior. Muitas pessoas contestam a qualidade do ensino destas faculdades esquecendo-se de que: (i) nem todo curso de uma universidade pública tem a mesma qualidade, seja comparando-se apenas as universidades públicas ou incluindo-se as privadas na amostra; (ii) muitos que fazem esta crítica estão em ONGs cuja qualidade dos serviços, quando questionada, gera protestos violentos, exceto quando o problema toma proporções criminosas.

Alguns, como João P. Stédile, não parecem estar preocupados com a dicotomia “negros-brancos”. Em declaração à imprensa, defendendo o repasse de verbas para movimentos como o seu e o MLST, disse: “O Estado brasileiro está financiando a burguesia. Então o que temos de debater não é o ‘conveninho’, é um novo projeto para o Brasil” [O Estado de São Paulo, 10.06.2006, p.A-4].
Imagino que a burguesia, em sua visão, é um conceito claramente definido. Logo, se ele apóia políticas públicas de ação afirmativa ao mesmo tempo em que combate a burguesia, provavelmente imagina que negros sejam apenas pobres o que discrimina tanto negros ricos como brancos pobres. Alguém concorda com isto?

A importação brasileira da tecnologia norte-americana de se fazer políticas de ação afirmativa também me faz pensar em um problema diferente, o da falta de consideração pelos indivíduos. Não se quer uma Rosa Parks. Não se deseja um Martin Luther King. A inexistência de indivíduos que se destacam na sociedade é um símbolo da forma não-liberal como boa parte da sociedade encara qualquer problema. Ninguém deseja arcar com a responsabilidade individual de seus atos e, portanto, ninguém deve fazê-lo. “Nada de Luther King! Nada de Parks! O que precisamos”, dizem estas pessoas, “é de uma política social implementada por… movimentos sociais, pelo… Estado, em prol dos…. negros”. Por que tanta ênfase no “plural” e no “coletivo”?

Se esta visão “coletivista” que fala de “burguesia” - ou de qualquer outra entidade que não possa existir individualmente - fosse tão útil, as pessoas jamais poderiam ligar a televisão e admirar a habilidade de Ronaldinho (Gaúcho), mas apenas a “da seleção”. Aliás, no futebol não existe política de ação afirmativa. Existe, sim, a constatação de que pessoas saudáveis podem desenvolver ao máximo seu potencial esportivo. Quer diminuir a discriminação na sociedade? Combata a pobreza. Talvez o segredo esteja aí: existem formas de competição institucional úteis para diminuir a discriminação. Veja-se o caso da política de vouchers. Por que não se pode tentar algo similar no Brasil? Porque aqui não é os EUA? Se este é o argumento, então devemos banir as políticas de ação afirmativa. Ah, não é? Então que tal discutir melhor as opções?


Quotas Raciais, por que?



As quotas representam a afirmação do racismo e a aceitação da existência de diferentes raças por força de lei. Inegável o argumento acima...(?!)

A implementação de ações que buscam aumentar o capital social dos negros pode despontar como uma alternativa. Sempre vi com bons olhos os movimentos das minorias, desde que articulados "convenientemente" de forma a aumentar seu "espaço" dentro da sociedade segundo seus hábitos e costumes.

O fortalecimento das relações entre pessoas pode revelar benefícios, inclusive tangíveis, sem o uso de ações que envolvam assumir individualmente a "responsabilidade pelos seus atos" como bem afirma o Prof. Shikida. Acontece que os meios para a formação de redes, capazes de criar esse capital social, devem partir das próprias minorias interessadas (a la Bourdieu,

Coleman e Putnam).


por Erich Vale

Sunday, July 09, 2006

"O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é." [Millor]

Saturday, July 08, 2006

Acabou de sair do Forno

Lançado pela ed. Contra Capa, "Mercado de Capitais e Dívida Pública, tributação, indexação e alongamento" chegou em boa hora. Organizado por Edmar Bacha e Luiz Chrysostomo de O.Filho, o livro trata de maneira relativamente simples o tema. Em ano de eleições é melhor ficar atento aos discursos dos candidatos. Vale a pena!

Friday, July 07, 2006

De novo a charge!!! (publicada em 16/05)


O tempo dirá mesmo!!!! Parece até BLOG Policial!!!

Polícia mantém presos em caminhão no litoral de SP

FÁBIO AMATO

da Agência Folha, em São José dos Campos

A polícia de Ubatuba (litoral norte de São Paulo) manteve na quinta-feira oito homens presos na carroceria de um caminhão, por falta de vagas no sistema carcerário da região. De acordo com a polícia, a medida foi tomada para que mulheres presas pudessem receber visitas.

A cadeia feminina de Ubatuba, que recebe mulheres de todo o litoral norte, começou a abrigar também homens após a interdição, em maio, da cadeia pública de São Sebastião, destruída durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital). Oito presos morreram na rebelião.

Hoje, além de 59 mulheres, a cadeia feminina de Ubatuba abriga 16 homens e dois menores. Ontem, o delegado responsável pela cadeia, Fausto Macedo, decidiu colocar parte dos homens na caçamba de um caminhão usado para transporte de detentos, que ficou estacionado no pátio da unidade. A medida foi tomada para que as presas pudessem receber a visita de parentes.

Hoje, a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que os presos de Ubatuba já foram retirados do caminhão. A secretaria disse ainda que aguarda por vagas em CDPs (Centros de Detenção Provisória) para transferi-los.

E continua... O tempo dirá! (Em cima da hora - Agência FOLHA) 07/07/2006

Presos promovem tumulto em penitenciária do interior de SP


Presos da Penitenciária 1 de Mirandópolis (607 km a noroeste de São Paulo) realizaram um tumulto nesta sexta-feira em um dos raios (alas) da penitenciária. Oito portas de celas foram arrancadas. Parte da cadeia está destruída desde o dia 16 de junho, após uma rebelião.


O tumulto foi relatado à Folha por um agente penitenciário, sob a condição de não ser identificado. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) de São Paulo confirmou o caso às 20h20.

O agente penitenciário disse que o clima estava tenso no local e que, durante a tarde, a tropa de choque foi chamada, mas não havia invadido a penitenciária até o início da noite.

Segundo ele, todos os 1.162 presos dos três raios da P1 estão confinados em apenas um raio do presídio, com capacidade para cerca de 400 detentos.

As celas onde as portas foram arrancadas tinham sido interditadas, após uma vistoria na cadeia ter encontrado três túneis, disse o agente. A penitenciária tem capacidade para 804 detentos.

Depois da minha charge publicada em 16/05, pelo menos o candidato A. Mercadante TEM A MESMA OPINIÃO. paciência...o tempo dirá?

SAIU NA FOLHA - 07/07/2006 - 15h46 PSDB e PFL foram incapazes de equacionar crise em SP, diz Mercadante - REGIANE SOARES/FOLHA online


O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira que os 12 anos de governo do PSDB e do PFL no Estado foram incapazes de equacionar os problemas que envolvem a Segurança Pública, o que resultou na atual crise no setor.


Desde a semana passada, cinco agentes penitenciários e um carcereiro foram mortos em São Paulo. Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques.

"O PSDB e o PFL foram incapazes de equacionar essa questão de forma minimamente satisfatória. É inaceitável que depois de 12 anos de governo o Estado possa estar nessa situação: sem resposta, fragilizado e a cada dia a crise se agravando", comentou Mercadante após caminhada pelo centro de São Paulo.

Na avaliação do senador, o momento sugere que os políticos tenham espírito público e não reduzam o problema à disputa eleitoral. "Acima da disputa eleitoral, temos de buscar a parceria, o espírito republicano e a seriedade no trato com uma matéria tão delicada", afirmou o candidato, ao propor parcerias entre a União, o Estado e o município.

Mercadante concordou com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), que ontem responsabilizou os presos pela crise no sistema prisional. Porém, cobrou uma ação rápida do Estado para dar respostas aos agentes penitenciários.

"É uma cadeia de responsabilidades. Evidente que uma parte dos presos chefia as organizações criminosas e há um terror para que os demais participem dessas organizações. Mas a falta de perspectiva foi gerando uma situação de caos no sistema prisional", disse o petista.

Como candidato, Mercadante disse que o sistema prisional precisa de uma reestruturação para que os presos tenham perspectiva de trabalho e educação, além de isolar os chefes do crime organizado.

O senador ressaltou ainda que a única resposta imediata que o Estado pode dar aos agentes penitenciários é a permissão para que possam usar armas fora dos presídios. "Os agentes não podem ficar expostos a essa situação. Eles têm de ter pelo menos o direito de defesa, que é o porte de arma", comentou.


Monday, July 03, 2006

O Pioneiro continua o melhor! (Sites I)

O sítio da revista eletrônica "Slate" continua no topo da lista. A Slate está na rede a mais de 10 anos, sendo uma excelente fonte de informações sobre vário temas, inclusive Economia!!! O projeto inicial era promover um ambiente com informações de qualidade, financiado pela Microsoft. Parece que o objetivo permenace. Atualmente o "Washington Post Company" detém parte do negócio contribuíndo para a manutenção da qualidade do conteúdo. Vale a pena conferir!

www.slate.com