SAIU NA FOLHA - 07/07/2006 - 15h46 PSDB e PFL foram incapazes de equacionar crise em SP, diz Mercadante - REGIANE SOARES/FOLHA online
O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira que os 12 anos de governo do PSDB e do PFL no Estado foram incapazes de equacionar os problemas que envolvem a Segurança Pública, o que resultou na atual crise no setor.
Desde a semana passada, cinco agentes penitenciários e um carcereiro foram mortos em São Paulo. Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques.
"O PSDB e o PFL foram incapazes de equacionar essa questão de forma minimamente satisfatória. É inaceitável que depois de 12 anos de governo o Estado possa estar nessa situação: sem resposta, fragilizado e a cada dia a crise se agravando", comentou Mercadante após caminhada pelo centro de São Paulo.
Na avaliação do senador, o momento sugere que os políticos tenham espírito público e não reduzam o problema à disputa eleitoral. "Acima da disputa eleitoral, temos de buscar a parceria, o espírito republicano e a seriedade no trato com uma matéria tão delicada", afirmou o candidato, ao propor parcerias entre a União, o Estado e o município.
Mercadante concordou com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), que ontem responsabilizou os presos pela crise no sistema prisional. Porém, cobrou uma ação rápida do Estado para dar respostas aos agentes penitenciários.
"É uma cadeia de responsabilidades. Evidente que uma parte dos presos chefia as organizações criminosas e há um terror para que os demais participem dessas organizações. Mas a falta de perspectiva foi gerando uma situação de caos no sistema prisional", disse o petista.
Como candidato, Mercadante disse que o sistema prisional precisa de uma reestruturação para que os presos tenham perspectiva de trabalho e educação, além de isolar os chefes do crime organizado.
O senador ressaltou ainda que a única resposta imediata que o Estado pode dar aos agentes penitenciários é a permissão para que possam usar armas fora dos presídios. "Os agentes não podem ficar expostos a essa situação. Eles têm de ter pelo menos o direito de defesa, que é o porte de arma", comentou.
O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira que os 12 anos de governo do PSDB e do PFL no Estado foram incapazes de equacionar os problemas que envolvem a Segurança Pública, o que resultou na atual crise no setor.
Desde a semana passada, cinco agentes penitenciários e um carcereiro foram mortos em São Paulo. Há suspeitas de envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos ataques.
"O PSDB e o PFL foram incapazes de equacionar essa questão de forma minimamente satisfatória. É inaceitável que depois de 12 anos de governo o Estado possa estar nessa situação: sem resposta, fragilizado e a cada dia a crise se agravando", comentou Mercadante após caminhada pelo centro de São Paulo.
Na avaliação do senador, o momento sugere que os políticos tenham espírito público e não reduzam o problema à disputa eleitoral. "Acima da disputa eleitoral, temos de buscar a parceria, o espírito republicano e a seriedade no trato com uma matéria tão delicada", afirmou o candidato, ao propor parcerias entre a União, o Estado e o município.
Mercadante concordou com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), que ontem responsabilizou os presos pela crise no sistema prisional. Porém, cobrou uma ação rápida do Estado para dar respostas aos agentes penitenciários.
"É uma cadeia de responsabilidades. Evidente que uma parte dos presos chefia as organizações criminosas e há um terror para que os demais participem dessas organizações. Mas a falta de perspectiva foi gerando uma situação de caos no sistema prisional", disse o petista.
Como candidato, Mercadante disse que o sistema prisional precisa de uma reestruturação para que os presos tenham perspectiva de trabalho e educação, além de isolar os chefes do crime organizado.
O senador ressaltou ainda que a única resposta imediata que o Estado pode dar aos agentes penitenciários é a permissão para que possam usar armas fora dos presídios. "Os agentes não podem ficar expostos a essa situação. Eles têm de ter pelo menos o direito de defesa, que é o porte de arma", comentou.
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